De Santa Catarina para o mundo: a trajetória da Catharina Sour

Se você ainda não provou a Catharina Sour, está mais que na hora de experimentar esse estilo e entender por que ele conquista tantos admiradores.

Claro que a receita varia de cervejaria para cervejaria, mas no geral a Sour que nasceu em Santa Catarina é leve e refrescante, com graduação alcoólica baixa, pouco amargor, corpo leve, carbonatação generosa e, como características principais, adição de frutas e acidez marcante.

O estilo começou a ser produzido por cervejeiros caseiros do estado em 2015. Em 2016 a Associação das Cervejarias Artesanais de Santa Catarina (Acasc) organizou um seminário para difundir ainda mais o surgimento da receita. Mais de 20 cervejarias participaram. A maioria delas introduziu a Catharina à linha de produção.

De uma maneira muito natural, o estilo caiu nas graças de cervejeiros, sommelieres e apreciadores e gerou uma grande mobilização estadual para que viesse, em algum momento, a ser reconhecido oficialmente como uma nova cerveja, mesmo com as semelhanças que tem com a Berliner Weisse, que é uma lager alemã.

E o resultado veio! No começo deste mês foi anunciada a inclusão da Catharina Sour à relação de estilos de um dos mais respeitados e importantes guias mundiais, o Beer Judge Cerfication Program (BJCP). Assim, por exemplo, a cerveja poderá ser julgada em todo o mundo em concursos oficiais que seguem a normativa do guia. É a primeira vez na história cervejeira do país que um estilo criado no Brasil recebe a distinção.

“Com a adição de frutas a uma cerveja ácida e leve, conseguimos voltar ainda mais os olhos do mundo interessado em cerveja para o Brasil. Estamos muito felizes”, afirma Carlo Lapolli, presidente da Associação Brasileira de Cerveja Artesanal (Abracerva) e um dos criadores do estilo.

>> Com informações da Revista da Cerveja

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